Em média, 60,3 milhões de pneus serão produzidos e vendidos no Brasil em 2022, segundo a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), contudo, dados históricos mostram que apenas 50% deste material serão destruídos totalmente. Todo o restante será descartado diretamente em nosso meio ambiente, seja em rios ou lixões a céu aberto.
Assim como o isopor, o pneu ocupa grande espaço em lixões e pode servir de criadouro para insetos transmissores de doenças, especialmente a dengue. Se jogado em rios, pode obstruir a passagem da água e facilitar o risco de enchentes.
Os pneus demoram cerca de 600 anos para se degradar, pelo volume que representam em termos de descarte, eles diminuem muito a eficiência dos aterros sanitários, comprometendo a qualidade da finalidade dos mesmos, de forma que temos que pensar em maneiras sustentáveis de solucionar este problema de enorme impacto para a sociedade.