Etil Vinil-Acetado (EVA)

Etil Vinil-Acetado (EVA)

Etil Vinil-Acetado (EVA)

O EVA (Etil-Vinil-Acetato) foi desenvolvido em meados dos anos 50, nos Estados Unidos. Muitos agentes estiveram envolvidos em sua criação, porém a empresa DuPont foi uma das primeiras a dar entrada no pedido de patente, em 1956.

Seu sucesso, contudo, veio apenas duas décadas depois, nos anos 70, quando a indústria de calçados começou a utilizá-lo como um substituto do couro.

A espuma e os materiais de EVA no setor industrial estão em alta demanda no mercado hoje devido às suas qualidades e usos excepcionais. A espuma de EVA é produzida por uma reação de copolimerização entre acetato de vinila e etileno. A mesma é altamente versátil e é utilizada como alternativa ou substituição de materiais como espuma de PVC, fibra de vidro, compósitos de madeira e diversos outros materiais e substâncias.

As espumas de EVA moldadas são capazes de substituir uma série de materiais que são bem utilizados hoje. Isso é resultado de seus benefícios notáveis, alguns dos quais são a alta durabilidade e robustez mesmo em temperaturas extremamente baixas, capacidade de suportar o estresse sem obter rachaduras ou quebrar, propriedades resistentes aos raios UV, atributos resistentes à água. Resiliência mesmo após uso prolongado, capacidade de suportar compressão e recuperar propriedades de subsunção de cores.

Contudo, assim como a enorme gama de aplicabilidades para o composto, existem preocupações quanto ao seu grande volume de descarte gerado pelas indústrias que o utilizam como matéria prima, principalmente na indústria de calçados, onde dependendo da produção, este volume pode corresponder a mais de 600 toneladas/mês.

Uma das alternativas presentes no mercado hoje para destinação final de alguns resíduos como da Empresa ALPARGATAS, por exemplo, é o de destinação a “cimenteiras” para co-processamento e alimentação das caldeiras no processo de produção. Contudo há de ser ter cuidado quanto à emissão de gases ao decorrer deste processo.

Levando-se em consideração o co-processamento através de processo termoquímico de pirólise catalítica, para fins de produção de óleo BPF ou um possível combustível sustentável, como já vem sendo testado pela empresa OLEUM BIOCOMBUSTÍVEIS LTDA.